Este blog é um espaço cultural que tem por objetivo mostrar fatos atuais e aspectos importantes da área de Artes e Atualidades. É mantido por alunos de uma turma de 8º ano B do Ensino Fundamental Maior, do Colégio Clita Batista/2018. Foi construído com o objetivo de levar à sociedade um conjunto de informações e conhecimentos; realizar associações, produzir textos criativos e despertar a consciência crítica.
Ação com réplica da escultura clássica faz parte de campanha para alertar sobre as 100 milhões de pessoas no mundo que precisam de aparelhos ortopédicos6
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Estátua de Vênus de Milo recebe braços de impressora 3D, durante exposição na estação de metrô Louvre - Rivoli, em Paris, capital da França - 06/03/2018 (Chtistophe Archambault/AFP)
Uma réplica da Vênus de Milo, a deusa grega sem braços, recebeu duas prótesesfeitas com impressoras 3D como parte de uma campanha realizada pela Handicap International, nesta terça-feira, na capital francesa. A campanha — na estação de metrô do Museu do Louvre, onde está a Vênus original — busca “alertar o público em geral” sobre a situação dos cerca de 100 milhões de pessoas no mundo que precisam de aparelhos ortopédicos.
Outras estátuas em parques de Paris também serão equipadas com próteses, como parte da campanha #bodycantwait (o corpo não pode esperar), lançada em 2015. Ao todo, dezenove pessoas receberam prótese 3D no Togo, na Síria e em Madagascar, durante a primeira fase da campanha.
“Apesar do grande número de pessoas que precisam de aparelhos ortopédicos, o público em geral desconhece essa problemática”, explica o diretor da Handicap International na França, Xavier du Crest. “Hoje, queremos ir além e oferecer próteses para mais pessoas em outros países”, completa Crest, que disse que 100 amputados receberão próteses na Índia.
Optar por próteses 3D em vez de usar próteses comuns é uma decisão que a organização assume, apesar do valor mais alto.
“Antes da impressão em 3D, você tinha que fazer um molde em gesso, ajustar quatro ou cinco vezes, colocar uma resina, o que exigia profissionais e uma equipe considerável”, comenta. “Agora, um pequeno scanner (do tamanho de um telefone) pode tirar as medidas, que depois são enviadas para um software de modelagem e para a impressora 3D. Poupa tempo e é mais eficaz, especialmente, quando estamos em uma zona de conflito como na Síria.”
Moradores da região noroeste ainda enfrentam dificuldades para comprar botijão de gás, mesmo após o fim da paralisação dos caminhoneiros. Revendedoras estão sem o produto ou com o estoque baixo em Cianorte, Umuarama e Paranavaí.
O Sindicato das Empresas de Atacado e Varejo de Gás Liquefeito de Petróleo (Sinegás) diz que isso ocorre porque aumentou o consumo do produto e também porque a distribuição foi prejudicada devido à greve.
Em Cianorte, as revendas de gás afirmam que os caminhões não estão chegando com frequência na cidade, o que impacta diretamente no estoque.
Um outro revendedor informou à RPC que passou a buscar botijões de gás em Santos, no litoral paulista, porque teve dificuldades com o fornecedor de Presidente Prudente.
A maior revenda de Cianorte, que também é distribuidora e atende 60 municípios da região, informou que recebia 1.200 botijões e cilindros de gás por semana. Mas, nos últimos cinco dias, a quantidade de produto entregue caiu pela metade.
“Atendemos o consumidor final, que está precisando do produto. Vamos até a casa do cliente e, se for botijão de reserva, programamos com o cliente para irmos uma próxima vez encher o botijão”, explica o empresário Carlos Alberto Camacho. “O problema está sendo em comprar o produto nas refinarias”, complementou.
Em Umuarama, das sete revendedoras de gás da cidade, cinco disseram que o produto está em falta. Uma delas não tem o produto desde segunda-feira.
De modo geral, as revendedoras informaram que têm recebido pouca quantidade do produto desde o fim da greve dos caminhoneiros. Algumas, inclusive, disseram que não estão conseguindo carregar nas distribuidoras.
A previsão é que um novo carregamento seja entregue nas empresas na sexta-feira (22), mas a quantidade de produto não deve ser a desejada. Não há previsão de quando a situação será totalmente normalizada.
Revendas de gás no noroeste têm dificuldade para normalizar estoque do produto (Foto: Reprodução/RPC)
O que diz o sindicato
A presidente do Sinegás, Sandra Ruiz, explica que o problema é causado por vários fatores, entre eles, o aumento do consumo do produto por causa do inverno e, por causa da greve dos caminhoneiros, os caminhões precisaram esperar três dias em filas para carregar, o que atrasou a entrega dos produtos em algumas cidades.
“O que acontece agora é que as revendas não conseguem manter os seus botijões cheios, todo estoque que chega, acaba. Por isso, o consumidor tem a sensação que a revenda não tem o produto e acaba estocando em casa. Pedimos para a população só comprar o produto quando for necessário, não é preciso estocar gás em casa”, declarou a presidente
BERLIM — A decisão do presidente francês Emmanuel Macron de devolver aos países de origem os objetos de arte adquiridos ilegalmente durante a era colonial, anunciada no ano passado, pôs em alvoroço também os museus de Berlim. Ao todo, mais de 50 ONGs já enviaram carta aberta à chanceler Angela Merkel pedindo que adote o exemplo, pondo as relíquias arqueológicas dos museus alemães no centro da discussão.
— Os museus fazem de tudo para preservar seus tesouros, mas não vão poder evitar os efeitos do novo debate sobre a arte roubada — diz Christine Howald, historiadora da Universidade Técnica de Berlim, que mapeou os países que se beneficiaram e os que foram vítimas do comércio ilegal de bens culturais.
Christian Kopp, da ONG Berlim Pós-Colonial, signatário da carta a Merkel, lembra que a Alemanha tem uma responsabilidade especial:
— Berlim, como a cidade que sediou a conferência Congo-Africa de 1884-1885, sobre a divisão da África entre os países europeus, deve adotar uma posição pioneira no debate sobre a devolução.
Para a historiadora de arte francesa Bénédicte Savoy, que foi conselheira de Macron nesse assunto, os museus berlinenses pouco fizeram para esclarecer a origem de objetos em que ainda há o “sangue das vítimas”.
Vivendo entre Berlim e Paris, Savoy está à frente do projeto “A História mundial da arte roubada”, o mesmo em que Howald trabalha. Para financiar a pesquisa, que tem duração prevista de três anos, a própria francesa doou 2,5 milhões de euros que recebeu de um prêmio científico.
Museu Pergamon, Alemanha - Arquivo
Do lado dos museus, a polêmica fez despertar o medo. Verdadeiros ímãs de turistas, objetos famosos, como o busto de Nefertiti ou o altar de Pergamon, passaram a ser alvo de medidas rigorosas de segurança. Há receio de agressão por parte de nacionalistas.
O “Altar de Zeus”, atualmente em restauro, foi descoberto, por acaso, no século XIX na cidade de Bergama. Um engenheiro alemão viajou ao país para realizar o projeto de uma ferrovia e terminou descobrindo o gigantesco altar, que foi desmontado, empacotado em 150 caixas e remontando no Museu Pergamon.
A escultura de Nefertiti, conhecida como a “Mona Lisa de Berlim”, tem quase 3.500 anos, foi descoberta em 1912, durante uma expedição alemã no Vale dos Faraós, no Egito, e pode ser vista no Neues Museum. Zahi Hawass, até o final do regime de Hosni Mubarak encarregado da cultura antiga no governo egípcio, diz que ainda hoje seu grande sonho é levar a escultura da rainha de volta ao país. Com a revolução que derrubou o governo Mubarak e toda a turbulência política que se seguiu, porém, o destino dos objetos passou para segundo plano.
As duas relíquias são há anos tema de controvérsia entre a Alemanha e seus países de origem, que batem em portas hermeticamente fechadas sempre que voltam a reivindicar uma devolução.
— Quando havia desequilíbrio de poder entre os países envolvidos, a compra pode ser vista como ilegal, sim, e o objeto deve ser devolvido — defende Howald.
A equipe da Universidade Técnica de Berlim lembra que a arqueologia em busca de bens de culturas antigas era mania coletiva na Europa do século XIX. Movimentava grandes potências coloniais, como França, Inglaterra e Espanha, mas também a Alemanha, onde pessoas com dinheiro financiavam expedições.
Busto de Nefertite - Divulgação
Presidente da Fundação Cultural da Prússia, à qual pertencem os principais museus estatais de Berlim, Hermann Parzinger argumenta que nem todas as aquisições da era colonial foram roubo:
— Trata-se de uma crítica generalizada. A História é mais complexa.
Por meio de sua assessoria de comunicação, a fundação diz que não há pedidos formais de restituição do busto de Nefertiti nem do altar de Pergamon, apenas solicitações informais.
Desde 1970 a Unesco tenta controlar o comércio ilegal de arte antiga, até agora sem sucesso. Nessa época já era tarde demais para evitar o “saque” da era colonial.
Atualmente em construção, em o futuro Humboldt Forum, em Berlim, deve entrar na polêmica. Entre outras atrações, o novo museu conta com uma exposição permanente de “arte fora da Europa e Estados Unidos” recheada de objetos indígenas tirados da Amazônia.
Brusque (SC) lidera a lista de cidades mais pacíficas do Brasil, diz pesquisa
Com isso a região também tem um dos maiores índices de crescimento populacional. Nos últimos 15 anos, a cidade recebeu 45 mil pessoas de fora.
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Vender tecidos é a paixão do Seu Walter Orthmann, morador de Brusque. A cidade dele é conhecida como o berço da fiação, mas pode chamar também de cidade da paz. É o que revela uma pesquisa exclusiva do Ipea e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Brusque - que fica no Vale do Itajaí, em Santa Catarina - é a cidade mais pacífica do Brasil entre aquelas com mais de cem mil habitantes. Quer dizer: tem a menor taxa de mortes violentas do país.
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Mas o que está por trás deste número? Começa com três letrinhas: IDH. Índice de desenvolvimento humano. E o IDH de Brusque é alto em matéria de educação e de renda. E muito alto quando se trata da expectativa de vida, que ali é a maior do Brasil.
E olha que não faltam desafios. Nos últimos 15 anos, a cidade recebeu 45 mil pessoas de fora. Um dos maiores crescimentos populacionais do país. Na cidade, a polícia é tratada com gente de casa. E na rede de vizinhos, todos compartilham o que for suspeito em um aplicativo de celular. Funcionou para proteger as casas e o comércio local.
A Brusque do Seu Walter continua a crescer, mas não abre mão de viver em paz com antigos e novos moradores.