A perda do acervo e do prédio do Museu Nacional, no incêndio recente que destruiu 20 milhões de peças e 200 anos de história, é e sempre será irreparável. Ainda assim, diversas organizações internacionais vêm se reunindo para tentarem ajudar na reconstrução da mais importante e antiga instituição científica do Brasil. E, junto da ajuda material propriamente, outros gestos afetivos, simbólicos, em poéticos tributos, podem ajudar a manter viva a memória do Museu – e da tragédia que o acometeu, a fim de que algo assim não se repita. Foi o que singela e comoventemente uma história da Turma da Mônica fez.
Em uma bonita e, ao mesmo tempo, provocativa homenagem, quem “recebeu” o acervo destruído do Museu foi, na história, a Turma do Penadinho. As múmias Harsiese, Pestejef e Hori, os dinossauros e até o crânio Luzia chegaram no cemitério, onde a recepção calorosa lembrou com doçura e crítica a importância do acervo. “Eu vejo que a alma do museu continua aqui”, diz Dona Morte, nos quadrinhos. “Porque a história nunca morre de fato, se a gente a mantiver viva”.






A história foi precisamente chamada de “Insubstituível”, e compartilhada na fanpage oficial da Turma da Mônica. O post foi dedicado “com carinho” à instituição, utilizando a hashtag #MuseuNacionalVive.
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